A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é endêmica no mundo e é causada por um vírus envelopado de DNA circular, da família Hepadnaviridae.
A cronificação da doença, ou seja, a persistência do vírus por mais de seis meses, ocorre em aproximadamente 5% a 10% dos indivíduos adultos infectados. O risco de cronificação é maior na transmissão vertical, podendo chegar a 90% nos casos de gestantes com evidencia de replicação viral e nas crianças infectadas antes dos 5 anos de idade (70-90% de cronificação).
O quadro clínico da infecção crônica por HBV pode variar de estado de portador assintomático à quadro de hepatite crônica ativa, com evolução para a cirrose hepática e câncer hepatocelular. Os testes moleculares oferecem uma alternativa para a detecção mais precoce da infecção pelo HBV e para a confirmação de casos de hepatite B em que o HBsAg não é detectado infecção oculta pelo HBV).
O PCR quantitativo é útil para avaliação do prognóstico e acompanhamento da resposta terapêutica dos pacientes portadores crônicos do HBV.
Referências: - Ministério da saúde. Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais, 2ª edição, 2018. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/manual-tecnico-para-o-diagnostico-das-hepatites-virais. Acesso em 2 de maio de 2022. - Ministério da saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções, 2017. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-hepatite-b-e-coinfeccoes. Acesso em 2 de maio de 2022.

Meio de coleta: Tubo com EDTA (roxo)

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